Vírus Zika: pesquisa brasileira põe em causa causa de microcefalia

Por Norman Swan

Atualizado 08 de fevereiro de 2016 13:11:00
Foto: Bebê com microcefalia no Brasil. Um estudo de quatro anos poderia fornecer respostas sobre
microcefalia. (Reuters: Ueslei Marcelino)

Capturar
Uma pesquisa de quatro anos de mais de 100.000 recém-nascidos no nordeste do Brasil tem descoberto
padrões até então não reconhecidos de microcefalia. Áudio: É Zika realmente causando casos microcefalia do Brasil? (SOU) A descoberta sugere microcefalia não é necessariamente um fenómeno novo, e questionase o vírus Zika é ainda a causa. vírus Zika vem ocupando a mídia global há semanas, na sequência daquilo que parece ser um enorme aumento no número de bebés nascidos com anormalmente pequenas cabeças. A disputa no Brasil para descobrir a causa levou cardiologista pediátrico Dr. Sandra Mattos para perceber que ela estava sentada em um banco de dados que poderá fornecer algumas respostas.

Ao longo de quatro anos, ela e seus colegas pesquisaram mais de 100.000 recém-nascidos para doença cardíaca congênita no estado brasileiro da Paraíba. Mas importante, em pouco mais de 16.000 desses bebês, os enfermeiros também recolhido outras informações, tais como o comprimento, peso e circunferência da cabeça – o indictor de microcefalia. “Tentamos estabelecer o padrão de microcefalia ao longo dos últimos quatro anos”, disse Mattos.
Dra. Mattos e seus colegas foram surpreendidos pelos números.
“O que esperávamos era que teríamos algo como três a quatro casos por ano de microcefalia – é o que
tem sido documentado em sites oficiais”. “Mas nós então notou que tínhamos muito, números muito mais elevados.”

Como parte do estudo, a equipe avaliou o tamanho da cabeça Dra. Mattos ‘de três maneiras para garantir que ele foi o mais preciso possível. “Independente do que os critérios que usamos, nós tivemos entre 2-8 por cento dos bebês que se enquadram nos critérios de microcefalia”, disse ela. Isto representa entre 2.000 e 4.000 bebês por ano no estado da Paraíba – cerca de 1.000 vezes mais do que a equipe esperava.

Microcefalia geralmente ligada a outros defeitos
A pesquisa remonta a 2012 e 2013 e mostra um pico a cada primavera e no verão, e enquanto as manchetes são todas recentes, o maior pico no nordeste do Brasil foi, na verdade, em 2014. Mas o Dr. Mattos disse que havia algo diferente e potencialmente muito preocupante sobre o pico 2015 primavera-verão em  microcefalia, relativa a como pequeno cabeças dos bebês eram.

“Nos casos mais graves de microcefalia, esse grupo que são os casos muito graves, eles são
definitivamente aumentando a partir da última parte de 2015”, disse ela. Publicidade internacional sobre microcefalia tem se concentrado em bebês com cabeças pequenas, mas é incomum para microcefalia para apresentar por si só. Em geral, ele é parte de uma síndrome onde existem defeitos cardíacos, defeitos dos membros são outros defeitos congênitos.

Dra. Mattos disse estes casos de microcefalia não foram acoplados com um aumento em defeitos cardíacos nos mesmos bebês. “Isso é o que é realmente incomum sobre este surto”, disse ela. “A maioria dos casos microcefalia que estão sendo relatados agora são microcefalia principalmente muito
grave sem qualquer outra coisa.” A pesquisa coloca em questão se estes casos são microcefalia causada pelo vírus Zika ou outra coisa. Se for vírus Zika, tem sido no Brasil por muito mais tempo do que as pessoas têm pensado, mas isso não explica por que depois de 50 anos Zika só agora foi ligado a microcefalia.
Típicos: doenças-e-desordens, saúde, Brasil.

Primeiro publicado 08 de fevereiro de 2016 11:11:32