Decretada pandemia mundial pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com mais de 1.000.000 casos documentados em todo o mundo em abril de 2020, a COVID-19, causada por um novo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave do betacoronavírus (SARS-CoV-2), resulta em leves sintomas na maioria dos pacientes infectados, mas pode causar lesão pulmonar grave, lesão cardíaca e morte. Sem tratamento estabelecido, as medidas médico sanitárias se restringem a cuidados de suporte e de saúde pública para reduzir a transmissão e a propagação da doença, com o objetivo de reduzir a carga sobre os sistemas de saúde e proteger populações vulneráveis, incluindo idosos e aqueles com comorbidades médicas subjacentes.
Descrita pela primeira vez em um grupo de pacientes com sintomas de pneumonia em Wuhan, China em dezembro de 2019 e com alta transmissão homem-a-homem, a epidemia se alastrou rapidamente pelo planeta mas, por se tratar de uma doença infecciosa emergente, ainda são limitados os dados sobre os efeitos dessa infecção em pacientes com doença cardiovascular, particularmente para as doenças cardíacas congênitas e adquiridas, sem relatos publicados nesse sentido. Muito pouco se sabe também sobre a doença na infância, grupo não considerado de risco para a enfermidade pela menor incidência e menores taxas de complicações e óbitos e, em especial sobre a hipótese da presença da cardiopatia na criança como um risco de complicações do COVID-19.

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Posicionamento Oficial Conjunto da Sociedade Brasileira de Pediatria, Departamento de Cardiopatias Congênitas e Cardiologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Departamento de Cirurgia Cardiovascular Pediátrica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular:

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