Maria Eduarda, com 18 dias de vida, foi a primeira a ser atendida em Sousa. Ela tem síndrome de Down e na maternidade onde nasceu foi encaminhada para a Caravana. A cardiopediatra e coordenadora geral da Caravana, Sandra Mattos, explicou aos pais que 50% das pessoas que nascem com síndrome de Down apresentam problemas cardíacos. “Felizmente, não é o caso de Maria Eduarda. O meu aconselhamento é que eles a estimulem a ter uma vida normal, com hábitos saudáveis e muito carinho e afetividade, o que qualquer ser humano precisa, independente de ser doente ou não”, falou.
“A equipe da Caravana é muito competente, nos dá um tratamento humanizado e, com isso, saímos bem mais tranquilos”, disse o pai de Eduarda, Radênio Abrantes, que já tem uma irmã com o mesmo problema.
A gestante de gêmeos, Cicleide Alves da Nóbrega, também saiu satisfeita com o atendimento que recebeu. “Fiquei encantada com o atendimento que tive aqui. A acolhida de todos é impressionante. Eles têm muito carinho, olha no olho e prestam atenção no que estamos falando. Ou seja, tem muita afetividade, coisa que, infelizmente, não encontramos no nosso dia-a-dia”, afirmou.
A tecnologia como aliada da saúde – Uma das grandes novidades da II Caravana é o estreptoteste, o exame rápido que detecta se a criança tem na garganta foco de infecção que provoca a febre reumática. Caso seja encontrado o problema, é feito o encaminhamento para o tratamento.
Confira as fotos do atendimento em Catolé do Rocha